sexta-feira, 3 de maio de 2013

O GRANDE TRIBUNAL




As pessoas vão entrando aos poucos e comentam em voz baixa sobre o julgamento por ultimo entra o funcionário anunciando a entrada do Juiz.

Ordem de entrada:  Os Policiais, O Júri, Os Advogados e por ultimo o Funcionário.

Funcionário:  Por favor, todos de pé! Com a palavra o meritíssimo Sr Juiz..

Juiz:  Dar-se por aberta mais uma sessão deste tribunal! Por favor, sentem-se todos.  (todos Sentam)

Façam entrar o Réu.

Entram dois Policiais,  com o globo terrestre com várias figuras da humanidade que é colocado no meio da cena...

Juiz:  Nesta sessão de hoje, iremos trazer a julgamento uma das questões mais importantes a ser julgada, como podemos ver, nos apresenta aqui, a própria humanidade, hoje representada na figura deste globo terrestre, e eu peço desde já, aos senhores jurados, total imparcialidade para com o Réu, preocupando-se apenas, em apurar a verdade dos fatos.  A humanidade, ou seja, o nosso réu em questão, vem sendo acusado durante muitos anos, ou posso dizer melhor, “Séculos”, de não ter tido verdadeiro sucesso em viver plenamente em paz, acabar com a violência do homem para com o homem, tem sido um sonho quase que impossível de ser realizar, por isso este julgamento.  Para acabar de vez com essa duvida:  É possível o ser humano viver num mundo sem violência?  Bom, com a palavra a promotoria!

Neste momento, o Funcionário aproxima-se do Advogado, e com a Bíblia na mão afirma.

Funcionário:  Você jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, perante Deus.

Promotor:  Sim.

Com uma cara de quem já ganhou, ele se vira para o juiz e diz.  Obrigado senhor meritíssimo.   

Juiz:  Prossiga!

Promotoria:  Bom o que temos aqui diante de nos senhores?  Alguém pode me responder?

Apontando para o globo diz.  A própria humanidade.

Enfim, hoje depois de tanto tempo, podemos chegar a esse momento tão solene, para julga-la e mostrar a  sua verdadeira face.

Ah o homem, esse ser tal que foi feito à imagem e semelhança de Deus, só que com o passar do tempo, tanto se desviou do criador.

A humanidade nos últimos séculos, não tem se preocupado com suas questões mais elementares, que é a própria paz.  O homem hoje se vê maranhando, numa profunda crise de valores, onde só quem tem valor, é que se preza a fazer o erro.

Guerras são desencadeadas pura e simplesmente pela ganância de seus governantes, em obterem  mais e mais poder.  Doenças graves, gravíssimas são deixadas de terem cura, porque todo o dinheiro público se perde  na corrupção.

Crianças vão para as ruas, e conseqüentemente caem na criminalidade, por causa da omissão daqueles que podem, mais nada fazem por elas.

Milhões, mundo a fora morrem de fome nos países mais pobres, enquanto que nas nações mais ricas, toneladas e mais toneladas de alimento são  jogados fora por dia, numa ação cada vez mais frenética de consumo.

Enquanto isso, verdadeiras fortunas são desperdiçadas com festinhas públicas, com o mero intuito de vangloria a carne, prostituição e consumo de drogas.  Ao culto de deuses fecham seus olhos, próprios adoradores, enfim o mais completo caos se instalou na humanidade.

Uma pequena pausa para beber um copo d’água.

Por isso, essa promotoria vem a esse tribunal, pedir que se faça justiça, recomendando aos Senhores Jurados, que peçam a pena máxima para o Réu, ou seja, a aniquilação da raça humana, pois o homem   muito tem se desviado das coisas de Deus.  Por isso não merece continuar a existir, somente a pena máxima será capaz de frear o impulso destrutivo da humanidade!

Irritado, diz:  Sem mais para o momento, Senhor Meritíssimo.

Alguns aplaudem, outros se assombram com o discurso, e surge um falatório que é interrompido pelo juiz.

Juiz:  Silencio, Silencio,levantou-se uma acusação gravíssima sobre o nosso Réu, e eu não vou tolerar nenhuma manifestação, nem de aprovação, e nem de reprovação, enquanto não se manifesta a defesa, por isso é importante o silêncio, para que não se cometa nenhuma injustiça com a defesa.

Com a palavra a Advogada de Defesa.

O Funcionário aproxima-se da Advogada, e com a Bíblia na mão afirma.

Funcionário:  Você jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, perante Deus.

Defensoria:  “Somente a pena máxima será capaz de frear o impulso destrutivo da humanidade”, Será?

Será que precisaremos chegar a tanto?  Onde fica o amor, e o perdão?

Antes que todos comecem a me criticar, eu sei e concordo, quando a promotoria diz que a humanidade mergulhou num mar de lama, que “parece” não ter volta.  Mais por outro lado, se omitir quando não fala do amor que Deus tem para com essa humanidade, muitas vezes vista como sem conserto e perdida.

E é nesse  amor infinito que está a esperança de um mundo maior e melhor, mais justo e humano, e não com a destruição pura e simples da raça humana.

A Bíblia nos fala desse amor, quando diz que Deus amou tanto o mundo que mandou seu Filho unigênito para que morresse por nós.  Então é inadmissível pensar em destruição, pois Deus é amor .

Cabe a nos verdadeiros portadores desse amor, através do conhecimento que vem de Deus, lutar a cada dia, até a nossa vida se for necessário, para que essa situação se altere.  Levar a cada criatura vivente, a palavra de Jesus Cristo.

Somente a verdade pode curar essa humanidade, que está tão doente, e que vi muitas vezes num beco sem saída.

Só até aqui Meritíssimo Senhor Juiz.

Neste momento paira um silêncio  absoluto no tribunal, pois a defensoria foi muito convincente.

Juiz:  Bem senhores, com termino da defesa encerra-se a primeira etapa do julgamento, damos prosseguimento agora com a parte das testemunhas, tanto de defesa, quanto de acusação, chamamos primeiro a acusação e depois a defesa consecutivamente.  Façam entrar a primeira testemunha.

Funcionário:  Que entre a primeira testemunha de acusação, Sr Jader Barbalho.

Os Policiais vão buscar a Testemunha, trazendo-a até a presença do Juiz.  Neste momento o Funcionário, já está posicionado para fazer o juramento.

Funcionário:  Você jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, perante Deus.

Promotoria:  Sr Jader Barbalho, pode nos dizer o porque da sua vinda até esse tribunal, o que o trouxe para prestar um depoimento tão importante.  Pode nos dizer Sr Jader.

Testemunha de Acusação:  Meritíssimo Senhor Juiz, Senhores Jurados, enfim público presente, como é do conhecimento do público eu sou político à quase 15 anos, e ao longo dessa minha vida política, me deparei com muitas situações que me fizeram chegar à esta conclusão, de que a raça humana não tem mais jeito.

Muitas vezes presenciei negociatas, jogadas, muita sujeira que é feita com o dinheiro do povo, que sofre até morrer por não ter uma assistência da parte do governo, e isso tudo foi me sufocando até que resolvi dar um basta nesta situação, por isso o meu motivo de estar aqui pedindo a condenação, pois vejo que através da política, o homem não encontrará a solução para seus problemas.

Alguns aplaudam o discurso.  O Juiz irado, fala com alta voz.

Juiz:  Silêncios Senhores.  Mais uma manifestação dessas e eu mando suspender a sessão!!  Breve pausa.

Neste momento, os Policiais retiram o Dr. Jader Barbalho.

Promotoria:  Além disto Meritíssimo Senhor Juiz, tenho em meu poder, uma gravação, classificada como prova (A), onde presenciaremos, um radialista passando um trote, para uma pessoa que se diz preparada, para direcionar outras pessoas a paz.  E no entanto, ficará claro, que o despreparo é geral.

Alguém manipulando a mesa de som, ou o próprio Promotor, com um gravados, irá executar a gravação.

Caixa de texto: Com um tom de indignação, o Juiz interrompe a execução.

Juiz:  Que entre a Testemunha de Defesa.

Funcionário:  A próxima testemunha é o medico Dr Robson Ramos.

Os Policiais, que já estão na sala das Testemunhas, trazem o Dr. Robson Ramos, até a presença do Juiz.

Funcionário:  Você jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, perante Deus.

O Funcionário volta para o seu lugar, e a Testemunha senta-se.

Defensoria:  Dr Robson Ramos, o senhor é um cirurgião bastante conhecido.  O que faz vir até esse tribunal para defender com testemunho o nosso Réu.

Testemunha de Defesa:  Bom que sou médico todos já sabem, agora o que poucos devem saber é que sou Evangélico, e por isso, eu na condição de médico, e evangélico, estou hoje aqui utilizando o meu depoimento, para falar de alguém que deu sua vida, para salvar a humanidade, não uma pessoa comum, mais o Filho do Deus Altíssimo, sim, ele mesmo, Jesus Cristo!

Quando se fala em salvar, e condenar a Humanidade, tem que se falar no exemplo maravilhoso de amor, dado a todos nós por Jesus, que com seu Martírio e humilhação, nos permitiu a salvação. 

            Por isso Senhor Juiz peço licença para ler de pé, algumas palavras que escrevi sobre a morte de Jesus.

As luzes se apagam, o filme começa a passar

Testemunha de Defesa:  Como podem ver será que tamanho sofrimento de nada valeu, você que hoje está afastado   de Deus, será que ignora tal sofrimento, pense bem e faça o seu próprio julgamento, sem mais para o momento, é tudo Senhor Juiz.

Novamente um silêncio paira, enquanto os Policiais retiram a Testemunha.

Juiz:  Com o depoimento da ultima testemunha encerra-se esta fase do julgamento, agora está sessão vai entrar em recesso, para que os Senhores Jurados possam chegar a um veredicto.

Juiz bate o martelo.

Ordem de Saída:  O Juiz, escoltado pelos Policiais, seguido do Funcionário, e ao mesmo tempo os Jurados e os Advogados, sendo que os Advogados, vão para o fundo da Igreja.

Neste momento, Renata inicia a música.

Ao término da música, todos voltam na mesma ordem de entrada.

Juiz:  Dar-se por reiniciada esta sessão.

Sentem-se todos.

Então senhores jurados, chegaram a uma conclusão.

Jurado:  Após uma discussão bastante complexa, este corpo de júri numa votação unânime, concluiu  que o Réu, ou seja, a própria humanidade, que foi julgada, por não ter conseguido alcançar a tão esperada paz, é...  “Inocente”

Espere as Reações

Cabendo as autoridades competentes, um encaminhamento com a palavra do Senhor, para uma completa evangelização da raça humana, pois, o jure entende, que só assim conseguiremos a verdadeira paz, pois, só Jesus é quem traz a paz que tanto queremos.

Juiz:  Sendo assim, eu declaro “inocente“ das acusações citadas neste tribunal.

E recomendo que aceitem de uma vez por todas, Jesus Cristo, como único é suficiente Salvador, pois, só assim podemos sair dessa obscuridade em que estamos e assim conseguir a tão almejada paz.

Sem mais para o momento, dar-se por encerrada essa sessão.

Bate o martelo.

Todos se juntam na escada do Púlpito, e começam a cantar uma música, a ser escolhida, enquanto o Evangelista, faz o apelo.

Fim

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